Não soube da tarde
senão pela mudez das pedras,
pelo êxtase iluminado das árvores.
senão pela mudez das pedras,
pelo êxtase iluminado das árvores.
Ébria de memórias,
errei por caminhos de pó,
por trilhos de quietação.
errei por caminhos de pó,
por trilhos de quietação.
Bebi, em sorvos lentos,
o aroma agreste das estevas,
bebi-me inteira, de um trago,
sem que me conhecesse.
o aroma agreste das estevas,
bebi-me inteira, de um trago,
sem que me conhecesse.
Reencontrei-me no canto das cigarras,
no restolhar animal e anónimo,
numa saudação longínqua de estrelas.
no restolhar animal e anónimo,
numa saudação longínqua de estrelas.
deep, Agosto de 2013
Entretanto, resolvi fazer uma gravação caseira, que podem encontrar aqui. Só uma brincadeira...
Entretanto, resolvi fazer uma gravação caseira, que podem encontrar aqui. Só uma brincadeira...
saudades do verão :)
ResponderEliminarSaudades do sol, ana. :)
ResponderEliminarSaudades bonitas :)
ResponderEliminarForam o meu alegre despertar.
Às vezes também fico ébria de memórias. e gosto disso. :)
ResponderEliminarUm poema fantástico! Encontrei-me nele...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Obrigada, conta corrente! :)
ResponderEliminarAs memórias sustentam-nos, Laura.
Graça, obrigada!
Uma boa semana para todos. Beijos
ResponderEliminarA tua poesia é linda. Ainda não li nada, aqui, que me fosse indiferente ou que gostasse menos.
Este poema, por exemplo, queria tê-lo escrito, mas tu antecipaste-te... :)
Beijo meu
Lídia
(não consegui abrir o "aqui")
Bom dia, o poema é lindo, certamente que o mesmo vai ao encontro da maioria das pessoas, nos caminhos de pó.
ResponderEliminarContinuação de feliz semana,
AG
Obrigada, Lídia. Assim, fico sem palavras. :) Beijinhos
ResponderEliminarObrigada, AG, pelas palavras e pela visita. :)
Boa semana para ambos.