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segunda-feira, setembro 25, 2017

As feras

...  da minha mãe. Dois de 11 ou 12...

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Resposta às tuas e às minhas perguntas

A propósito da "Desiderata", a Raquel partilhou comigo o link para este texto tão bonito, que a própria escreveu.

Sê nómada.
Não tenhas medo de leões nem de professores de matemática.
Todos os dias come um pouco de sol e um pouco de verde.
Planta várias árvores.
Sobe às árvores mas não apoquentes os pássaros nos ninhos.
Deixa o sol entrar mesmo se tiveres de fechar os olhos.
Preserva a transparência e o silêncio.
Usa barbatanas porque debaixo de água podes voar.
Lê muitos livros e joga ping-pong.
Lê a Mafalda do Quino e o Corto do Pratt.
Embarca em todas as viagens dentro e fora do teu corpo.
Atenta nas cores do Outono. Novembro também é um mês bom.
Procura todos os dias uma pequena alegria e se não encontrares nenhuma dança.
Chora sem medo e em casos de incêndio.
Bebe chá sempre com companhia, pelo menos de um gato.
Se tiveres tempo tem um cão.
Podes comer chocolate todos os dias se tiver no mínimo 80% de cacau.
Aprende a gostar do vento, de favas e de ópera. São muitas as coisas de que não se gosta à primeira e há músicas antigas de que vais gostar muito mais.
Separam-nos quase quatro décadas e, quando tiveres a minha idade, se eu ainda existir, não te esqueças de me contar o que sentes dentro do corpo, à flor da pele e debaixo dos pés, sempre que ouves os Verdes Anos na guitarra do Carlos Paredes.
Não abuses de ti nem de ninguém.
Descobre o significado íntimo das palavras.
Tenta aprender todas as línguas do mundo.
Sê estrangeiro de ti.
Sê tenaz no amor mas não insistas no amor nos corações errados.
Sê o que quiseres, com a condição de seres feliz.
Por definição desliga a televisão.
Tem noção que não precisas de matar para viver, basta plantar e semear, todavia treina e mantém afinada a pontaria.
Respeita a lentidão das lesmas.
Experimenta pintar, e se como eu fores mesmo mau mas te der prazer, pinta e está-te nas tintas para os outros e para o resultado.
Como regra: não percas tempo, anda depressa mas respira devagar.
Percebe, a cada segundo, a velocidade a que bate o teu coração.
Guarda que a única coisa que é para sempre é morrer.
Urgente é apenas a alegria, o amor e a ferida.
Diz que não gostas quando não gostas.
Nunca te esqueças da delicadeza e que uma pedra é uma pedra é uma pedra.
Olha que a esperança nem sempre é uma menina de confiança e desistir pode ser uma grande vitória.
Evita viver a crédito, não te permitas ser refém de meros objectos e grava, escreve na mão para lembrar, tatua se necessário, que não há coisa de maior preço do que o teu tempo.
Procura a companhia dos teus poetas preferidos.
Faz amigos sob a condição do encanto e da ternura.
Não acredites em muitas coisas inexplicáveis.
Desculpa as asneiras dos teus pais, tu sabes mais.
E espero, eu sentada à tua espera, que nunca falte aos dias dos meus olhos o barulho do teu sorriso.

Raquel Serejo Martins

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Devaneio... sem verbos

A observação atenta: de um gato no telhado, de uma nuvem irrequieta, de um barco de passageiros, de uma flor dobrada pelo vento. Êxtase? Melancolia? A incógnita, a indefinição...
De súbito, o fim da tarde. Com ele, o ocaso, uma brisa leve, uma cortina ondeante, fugaz, aromas de fogão, passos na escada, uma chave na fechadura de algum incógnito vizinho.
O tempero: o som suave de um saxofone.
Melancolia? Êxtase?
Êxtase - definitivamente!


Este é um dos textos que resultou da Oficina de Escrita Criativa em que tive a sorte de participar no domingo passado.

sexta-feira, setembro 17, 2010

sexta-feira, dezembro 11, 2009

gestos de ternura

Com um beijinho para a dona da mão e da gata...
A gata, infelizmente, desapareceu há algum tempo sem se saber como.

quinta-feira, agosto 27, 2009

boa noite...

(Agosto de 2009)

... e bons sonhos!

sexta-feira, outubro 03, 2008

terça-feira, maio 27, 2008

da janela

(Tirada por mim em Março)
há um gato no telhado de zinco passeando a sua pele cortês mede a sua passada pela intriga armadilhada da mulher que no chão dá leite a outros três a mulher levanta-se veste os olhos no dar cobra o dia à noite as fugas do adormecer a morte não quer passar a mulher vê-se com o coração de sair veste de raposa o pescoço andando na porta ou na janela sai lenta a fugir o gato lento sem surpresa no telhado passeia erra independente
José Ribeiro Marto

domingo, maio 18, 2008

ternura felina

Olha só, menina, como estão bonitos e crescidos os teus protegidos!