sexta-feira, setembro 22, 2023

Parabéns, parabéns!

 Parabéns, ana!

Parabéns, CC!


Lagoa do Canário, São Miguel

Votos de muitos dias felizes para ambas.
Abraços.




sexta-feira, junho 09, 2023

A idade do cacifo


 "A idade do cacifo", que estreou no dia 25 de maio, no Teatro de Vila Real, é a mais recente produção da companhia Peripécia.
Os primeiros protagonistas da peça são três cacifos, que se impõem, em cena, cinzentos, metálicos e mudos. Só depois o palco acolhe os corpos e vozes humanos: três atores e um músico, que não deixa, a seu tempo, de ser ator. Todos versáteis na forma como se movem em palco e como encarnam diferentes personagens.  
A peça é um mergulho no mundo dos adolescentes, que vivem murados pelas regras impostas pelos adultos - pais e professores -, pelos estereótipos, pela escola ou pelos seus próprios conflitos interiores, por medos e anseios. Durante 70 minutos, seguimos, ora em apneia, ora num respirar de riso.
Em cena, desfilam medos, anseios, dilemas e conflitos, que são interiores ou com os outros. A música, não raramente agressiva, e o canto ditam a tensão emocional, o conflito interior ou exprimem a rebeldia, a necessidade de provocar, de se exprimir e de se afirmar.
Em "A idade do cacifo" há, numa aliança entre o cómico e o sério (muito sério!), essa vontade de deixar pouco por dizer, de, ao mesmo tempo, apontar o dedo e de cauterizar feridas. Há os pais que não querem ver e os que, obstinados, impõem regras, há os agressores e as vítimas, há os que sobrevivem e os que sucumbem. Há, inevitavelmente, os que saem do armário, perdão, do cacifo e aqueles que, por medo, inércia ou preconceito - próprio ou alheio -, se deixam ficar.
"A idade do cacifo" resulta nesse espelho em que nos vemos refletidos, jovens e adultos. Há esse efeito catártico, que se faz pela gargalhada e pelo confronto.

terça-feira, maio 09, 2023

sábado, março 25, 2023

Isto não é uma pintura...

 

... é só uma má foto!

quinta-feira, março 23, 2023

"I've caught poetry"


Monty Python's Flying Circus

(Imagens surripiadas da página da Bertrand Editora)

 

terça-feira, março 21, 2023

Canção


Feliz Dia da Poesia ... e da Árvore!

sábado, março 18, 2023

quinta-feira, outubro 20, 2022

17 anos e 1 dia


Parece que foi ontem, mas já passaram 17 anos. Poderia ter sido mãe e, neste momento, poderia ter um adolescente a dar-me preocupações e/ou alegria. Não fui mãe. Porém essa circunstância não me privou de preocupações nem de muitas alegrias.

Por vezes, tenho a impressão de que se passou quase nada nestes anos. Outras, sinto que vivi várias vidas.

Não criei um filho, mas fui criando um blogue (que não é, obviamente, a mesma coisa!)  e, com ele, alguns laços e empatias. 

Obrigada a todos quantos, ao longo destes anos, me têm feito companhia. Brindemos!



quinta-feira, setembro 22, 2022

As amoras



O meu país sabe as amoras bravas
no verão.      
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
    
                   Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra

Com votos de felizes dias para a ana e para a CC!

 

domingo, agosto 21, 2022

Retalhos






















 De 1 a 12 - São Miguel; de 12 a 17 - Astúrias (Llanes e Gijón); as duas últimas - miradouro do Ujo (com vista para o rio Tua), Alijó