terça-feira, abril 25, 2006

Revolução

(Desconheço o autor da foto)
Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício Como a voz do mar Interior do povo Como página em branco Onde o poema emerge Como arquitectura Do homem que ergue Sua habitação Sophia de M. B. Andresen, 27 de Abril de 1974

6 comentários:

  1. Cara Deep

    Passei hoje por aqui e vim trazer a minha solidariedade.

    Minha homenagem ao seu blog e ao 25 de Abril em forma de poema:

    Como casa limpa, como chão varrido
    Para que se receba em nosso lar
    Uma lufada de ar fresco: Um amigo
    Que nos traz a nova: Está no ar

    A musica passa no rádio! Diferente!
    Sente-se no ar o perfume a cravo
    Queriamos todos viver o presente
    Já na rua se ouvia: Viva! Bravo!

    E uma multidão em vagas de mar
    Inundou ruas, praças, avenidas
    Grandola já estava a cantar
    Abrindo portas às manhãs floridas

    Nas gargantas os sonhos corriam
    Nas praias os ventos amainavam
    As flores já se entreabriam!
    As vidas novas energias ganhavam

    Tantos anos são já passados
    Tantas tristezas e desilusões
    Tantos lobos já disfarçados
    Congeminando tramas nos porões

    Mas ninguém pode retirar
    Dos corações uma simples ideia
    Que é sermos nós e aspirar
    A ter da poesia toda a veia

    Muito bonito este poema da Sophia.
    Gostei muito de passar por esta sua "casa".

    Se quiser passar na nossa está convidada.

    Um beijinho

    José António

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  2. Um grande poema, de uma grande escritora para uma grande data.
    Beijos.

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  3. pena que os do momento continuem a ser os do momento actualmente.

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  4. Um poema lindo!
    A foto não importa quem foi o autor importa sim o porquê e esse está lá

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  5. Portugal es siempre como esa página en blanco, de donde emerge la ilusión, la esperanza, ese poema todavía por escribir.

    Un abrazo.

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  6. Olá Deep

    Obrigado pela visita à nossa "casinha".

    Claro que pode utilizar o poema. Só lhe peço, se não lhe parecer mal, que diga de quem é, ok?

    Um beijinho e volte sempre porque nós também voltaremos.

    Um abraço.

    José António

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