(Desconheço o autor da foto)
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior do povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de M. B. Andresen, 27 de Abril de 1974
Cara Deep
ResponderEliminarPassei hoje por aqui e vim trazer a minha solidariedade.
Minha homenagem ao seu blog e ao 25 de Abril em forma de poema:
Como casa limpa, como chão varrido
Para que se receba em nosso lar
Uma lufada de ar fresco: Um amigo
Que nos traz a nova: Está no ar
A musica passa no rádio! Diferente!
Sente-se no ar o perfume a cravo
Queriamos todos viver o presente
Já na rua se ouvia: Viva! Bravo!
E uma multidão em vagas de mar
Inundou ruas, praças, avenidas
Grandola já estava a cantar
Abrindo portas às manhãs floridas
Nas gargantas os sonhos corriam
Nas praias os ventos amainavam
As flores já se entreabriam!
As vidas novas energias ganhavam
Tantos anos são já passados
Tantas tristezas e desilusões
Tantos lobos já disfarçados
Congeminando tramas nos porões
Mas ninguém pode retirar
Dos corações uma simples ideia
Que é sermos nós e aspirar
A ter da poesia toda a veia
Muito bonito este poema da Sophia.
Gostei muito de passar por esta sua "casa".
Se quiser passar na nossa está convidada.
Um beijinho
José António
Um grande poema, de uma grande escritora para uma grande data.
ResponderEliminarBeijos.
pena que os do momento continuem a ser os do momento actualmente.
ResponderEliminarUm poema lindo!
ResponderEliminarA foto não importa quem foi o autor importa sim o porquê e esse está lá
Portugal es siempre como esa página en blanco, de donde emerge la ilusión, la esperanza, ese poema todavía por escribir.
ResponderEliminarUn abrazo.
Olá Deep
ResponderEliminarObrigado pela visita à nossa "casinha".
Claro que pode utilizar o poema. Só lhe peço, se não lhe parecer mal, que diga de quem é, ok?
Um beijinho e volte sempre porque nós também voltaremos.
Um abraço.
José António