... quotidiana e tributável, aliás, cada vez mais quotidiana e prosaica, por isso não tenho tido vontade de escrever.
Partilho um devaneio de dezembro de 2018.
Sinto-me quotidiana e tributável,
(Bendito Álvaro, que mandou para o Diabo
as convenções!)
entregue à prosa do fogão, das panelas,
dos seguros, dos impostos e dos papéis.
(Bendito Álvaro, que mandou para o Diabo
as convenções!)
entregue à prosa do fogão, das panelas,
dos seguros, dos impostos e dos papéis.
Só a solidão parece aventurar-se
em voos poéticos mais ousados
– acabei de vê-la a trepar paredes.
em voos poéticos mais ousados
– acabei de vê-la a trepar paredes.
A vida tem fases...
ResponderEliminarJá me senti assim (mas não escrevo tão bem como tu, ah!ah!ah!). Mas é preciso reagir. A partir de certa altura da vida perdem-se as ilusões, mas não se pode perder a alegria.
Parabéns atrasados...muito atrasados (mas lembrei-me de ti) desta amiga que nos últimos anos também tem andado um pouco desmotivada...lá está: são fases!
Gosto muito deste teu poema:))
Beijinhos e um bom fim-de-semana:))
Muito obrigada, Isabel! Pelos parabéns, pela presença, pela amizade.
EliminarHá fases que temos de saber integrar e relativizar, na espera de melhores dias.
Beijinhos :)
Gostei deste devaneio poético. Tantas vezes me senti na mesma. Mas deixei de dar asas à solidão. As paredes andam mais limpas.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Muito obrigada, Graça. Tento que o desânimo não me tome.
EliminarUm beijo :)
Espero que essa vontade regresse.
ResponderEliminarPois, atrás dessa, outras vontades aparecem...
Bom resto de semana.
Um abraço.
Muito obrigada, Jaime. Gosto de saber que ainda aqui "passa".
EliminarUm abraço :)
Vou passando.
EliminarHá pessoas que não se pode esquecer. Foram muitos anos.
Passe pela minha loja, hoje tenho um poema que homenageia Camões (na próxima semana, 2ª feira, vou criticá-lo, mas ao mesmo tempo desculpá-lo).
Tudo de bom.
Abraço e boa semana.