Concluída a leitura de A Vida Nova, de Orhan Pamuk, retomei A Odisseia de Penélope, de Margaret Atwood, que deixei em suspenso há algum tempo. Tenho destas coisas: deixar leituras em suspenso e ler vários (demasiados) livros ao mesmo tempo - "uma promiscuidade", como costuma dizer uma amiga, em tom de brincadeira.
No primeiro, há um narrador em primeira pessoa, um jovem universitário de 22 anos, que, depois de ler e reler um determinado livro, decide largar tudo e viajar pela Turquia, em velhos autocarros, numa espécie de viagem de autodescoberta.
No segundo, quem fala connosco é Penélope que, do Hades, arrisca contar a sua versão da ausência e do regresso de Ulisses a Ítaca. Na sua versão, Ulisses é o bravo herói da Odisseia, mas é também o ardiloso, o adúltero. Nas palavras da esposa recatada e paciente, há perspicácia, ironia e sentido de humor.
Mais não digo...
Da Margaret Atwood apenas me lembro de ter lido O Assassino Cego e de ter gostado muito.
ResponderEliminarEsse parece-me interessante, precisamente por estar relacionado com a Odisseia, um livro que adorei ler.
Bom fim-de-semana, Deep!
🌿🌼
Não li outros livros da autora, embora tenha alguma curiosidade. Há tantos autores para ler!
EliminarIniciei ontem a leitura de Os informadores, de Juan Gabriel Vásquez, que uma amiga me ofereceu. Não resisti a começá-lo. Estou a gostar, sobretudo da escrita "limpa".
Bom domingo, Maria. :)
Bons autores. A escritora canadiana já tem direito ao Prémio Nobel há muito tempo. :)
ResponderEliminarTambém gosto muito de Pamuk. Dele li "My Name is Red", "The Museum of Innocence", "A Strangeness in my My Mind" e "Istanbul: Memories and the City". Todos eles excelentes livros.
Também eu tenho essa promiscuidade quanto a livros. :)))
Da autora só li mesmo este. Do Pamuk, tenho na estante, à espera, O meu nome é vermelho.
EliminarAinda bem que há quem me acompanhe nesta forma de ser promíscua!
Boas leituras.