sábado, setembro 12, 2020

Mais não digo...

Concluída a leitura de A Vida Nova, de Orhan Pamuk, retomei A Odisseia de Penélope, de Margaret Atwood, que deixei em suspenso há algum tempo. Tenho destas coisas: deixar leituras em suspenso e ler vários (demasiados) livros ao mesmo tempo - "uma promiscuidade", como costuma dizer uma amiga, em tom de brincadeira.

No primeiro, há um narrador em primeira pessoa, um jovem universitário de 22 anos, que, depois de ler e reler um determinado livro, decide largar tudo e viajar pela Turquia, em velhos autocarros, numa espécie de viagem de autodescoberta. 

No segundo, quem fala connosco é Penélope que, do Hades, arrisca contar a sua versão da ausência e do regresso de Ulisses a Ítaca. Na sua versão, Ulisses é o bravo herói da Odisseia, mas é também o ardiloso, o adúltero. Nas palavras da esposa recatada e paciente, há perspicácia, ironia e sentido de humor.

Mais não digo...


4 comentários:

  1. Da Margaret Atwood apenas me lembro de ter lido O Assassino Cego e de ter gostado muito.
    Esse parece-me interessante, precisamente por estar relacionado com a Odisseia, um livro que adorei ler.

    Bom fim-de-semana, Deep!
    🌿🌼

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    1. Não li outros livros da autora, embora tenha alguma curiosidade. Há tantos autores para ler!
      Iniciei ontem a leitura de Os informadores, de Juan Gabriel Vásquez, que uma amiga me ofereceu. Não resisti a começá-lo. Estou a gostar, sobretudo da escrita "limpa".
      Bom domingo, Maria. :)

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  2. Bons autores. A escritora canadiana já tem direito ao Prémio Nobel há muito tempo. :)

    Também gosto muito de Pamuk. Dele li "My Name is Red", "The Museum of Innocence", "A Strangeness in my My Mind" e "Istanbul: Memories and the City". Todos eles excelentes livros.

    Também eu tenho essa promiscuidade quanto a livros. :)))

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    1. Da autora só li mesmo este. Do Pamuk, tenho na estante, à espera, O meu nome é vermelho.

      Ainda bem que há quem me acompanhe nesta forma de ser promíscua!
      Boas leituras.

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