(Jardins da Gulbenkian, 2014)
E, de súbito, há essa luz
que se espalha sobre a tarde,
essa luz invasora
que traz o passado pela mão,
que o arrasta,
e mo devolve em fragmentos,
como um tempo já sem préstimo.
E, de súbito, é verão na primavera…
Vozes antigas ecoam na minha cabeça
como um mantra,
como uma ladainha,
uma canção infantil.
Vejo-me menina,
alma sem mácula e sem mágoas,
corpo pequeno que se enrola
nas palavras alheias,
pronunciadas sem pressa.
Em repetição...
Delicioso de ler. Poeticamente perfeito
ResponderEliminar.
Tenha um dia abençoado
Cumprimentos poéticos
Muito obrigada, Ricardo. Um bom domingo. :) Cumprimentos.
EliminarMuito bonito, tanto o poema como a foto. Gostei muito.
ResponderEliminarBeijinhos :)
Muito obrigada, Isabel. Bom domingo. :) Beijinhos
Eliminar