1.
Não sei adivinhar as tempestades.
No fim de uma estação as borboletas morrem
e o vento quebra nas varandas altas.
É por trás dos vidros que então nos defendemos
de todas as surpresas: morremos de antemão.
E sob trovoada
assombra-nos o voo dos pássaros à chuva.
No fim de uma estação as borboletas morrem
e o vento quebra nas varandas altas.
É por trás dos vidros que então nos defendemos
de todas as surpresas: morremos de antemão.
E sob trovoada
assombra-nos o voo dos pássaros à chuva.
Carlos Poças Falcão, Arte Nenhuma
Magnífico este poema de Carlos Poças Falcão, autor que não conheço. Vou procurar…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Graça, comprei por curiosidade um livro do autor e gostei.
EliminarEspero que ontem tenha corrido bem. Tive pena de não ter podido ir ao Porto.
Boa semana. Beijo