O que passou onde está
e o que é feito de tanta gente?
e o que é feito de tanta gente?
À medida que o tempo avança
vamos fazendo mais desconhecidos.
vamos fazendo mais desconhecidos.
Dos amores não restou
nem uma marca na árvore.
nem uma marca na árvore.
E os amigos estão sempre a partir,
são viajantes no cais.
são viajantes no cais.
Apesar de existirmos para os outros
(sem eles não existimos),
(sem eles não existimos),
o que conta é a solidão
para lhe contarmos tudo
e lhe puxarmos contas.
para lhe contarmos tudo
e lhe puxarmos contas.
José Emilio Pacheco
Um poema magnífico de José Emílio Pacheco. Estamos cada vez mais sós, mais desligados dos outros… "vamos fazendo mais desconhecidos"...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
É isso que vou notando, cada vez mais, Graça. Talvez tenha de ser assim.
ResponderEliminarBoa semana. Beijo