terça-feira, julho 31, 2018
Do baú
Falas-me do sol
e da areia morna
de outros poentes.
Em troca, conto-te
o frio das noites,
o cinzento das horas
que se agarrou a mim
como uma pele nova.
Peço-te, com os olhos
e com o que silencio,
que me leves contigo
a ver os poentes em brasa
de que perdi a memória.
Mas tu ignoras os meus gritos,
tu preferes não ver
o gume em que caminho
nas horas de desespero...
Tu nunca ficas:
o teu coração precisa de luz...
Tu nunca ficas: os teus braços
anseiam ser asas...
Tu nunca olhas para trás: o teu mundo
são o mar e a vastidão
de montanhas e de desejos...
deep, Janeiro de 2013
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Que poema tão bonito e cheio de emoções!
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
Obrigada, Cherry. :)
EliminarBeijinhos
Muito bonito e uma também bonita imagem.
ResponderEliminarOlhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Obrigada, Rui. :)
EliminarA ausência magoa sempre… Um poema muito belo com uma imagem lindíssima.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Obrigada, Graça.
ResponderEliminarUm bom resto de semana. :)
Beijo
Gostei imenso do poema:)
ResponderEliminarE da foto, que tem mar...
Beijinhos e continuação de boas férias:)
Obrigada, Isabel. :) Beijinhos
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