Sós, eternamente
Estamos sós.
Não o negues.
Os amigos chegam,
ruidosos e afáveis,
com risos e migalhas de tempo.
Partilham memórias de infância,
alegrias e angústias presentes.
Ofertam fruta e compotas.
Sentam-se à nossa mesa
para brindar ao amor ou à vida.
A felicidade em fatias.
Chegada a noite, recolhem escombros
e partem.
Sós. Eternamente.
Como nós.
deep, (talvez) Setembro de 2017
Este devaneio, que publiquei aqui no dia 12, tem motivado repetidas visitas a este blogue. Curiosamente, esse post não tem um único comentário. Confesso que fico curiosa sobre os motivos, bons ou maus, que trazem pessoas aqui.
Pessoalmente posso dizer que venho espreitar muitas vezes porque gosto do que leio. Desta vez não foi exceção. Não comentei porque nunca comento e algumas vezes nem chego a entrar porque leio no feedly. Comentário? Identifico-me com texto que diz tanto com tão poucas palavras. É belas :)
ResponderEliminarO poema é excelente e refere o quotidiano de todos nós. Sempre tão sós...
ResponderEliminarNão sei por que te visitam, mas isso é bom mesmo que não comentem. Eu quando te venho ler deixo a minha marca.
Uma boa semana.
Um beijo.
Eu não comentei mas gostei do poema e coloquei-lhe um link lá na minha esquina. Se alguns visitantes, por acaso vêm de lá, então eu quero pensar que são motivos bons. Em todo o caso, os meus motivos são dos melhores. :))
ResponderEliminar"Às vezes é no meio do silêncio
ResponderEliminarQue descubro as palavras por dizer.."
lembrei-me desta canção da Maria Guinot, no festival Eurovisão, para
compreender que estamos sós, como este belo poema retrata.
Pois, porque estou aqui?
Um acaso, uma primeira vez.
Cheguei, li e gostei. Seguirei.
Quanto aos poemas em voo, por aí,
uns poisam em alguns jardins, outros perdem-se na alta atmosfera (blogosfera?). Eu não me posso queixar: são poucos, mas são os melhores.
E por aqui fico...
Um abraço (a não sei quem)
gostei de ler o poema
ResponderEliminare quando entro digo de minha justiça.
(nem sempre direi certo, mas a minha "solidão" assim o dita!)
beijo
Obrigada, Gaja Maria, pelas visitas e pelas palavras. Acontece com todos: também costumo passar em muitos blogues, sem comentar, ainda que goste do que leio.
ResponderEliminarObrigada, Graça. Sempre gentil. Eu sou mais desnaturada, que não dou a atenção que devo a quem merece.
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijo
Muito obrigada pela referência, luisa. Está explicado o "mistério". :)
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijo
Obrigada, Luís Castanheira, pelas palavras e pela visita. Lembro-me bem dessa canção e da participação da Maria Guinot no Festival. :)
ResponderEliminarManuel Veiga, obrigada pelas palavras. :)
ResponderEliminarJá percebi, pelas fotos no mural de Facebook da Poética, que a apresentação do seu livro correu bem. Bonito lugar aquele!
Bom fim de semana. Beijo
Por vezes sós mas nunca isolados
ResponderEliminarBj
"Nenhum homem é uma ilha"..., Mar Arável. Bj
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