Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá Carneiro, Indícios de Oiro (1916)
Mário de Sá-Carneiro, um dos poetas de Orpheu, amigo íntimo de Fernando Pessoa, morreu há 100 anos.
Somos todos e vivemos como ninguém.
ResponderEliminarbj
Somos únicos, nas nossas particularidades.
ResponderEliminarBj
É um poema excepcional, sem dúvida.
ResponderEliminarBeijinho
~CC~
um poeta (e um poema) que, de alguma forma, marca a nossa "modernidade"...
ResponderEliminargostei de ler aqui.
adoro o "Quase".
ResponderEliminarhá coisas que se perdem cedo demais. este homem devia ter ficado mais tempo entre nós...
Pequeno, mas com alma, CC. :)
ResponderEliminarBeijinho e votos de feliz dia da mãe!
É certo, heretico. Foi pena a sua tão curta existência. :)
Laura, esse é o meu preferido. :)