terça-feira, abril 26, 2016

O outro

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá Carneiro, Indícios de Oiro (1916)



Mário de Sá-Carneiro, um dos poetas de Orpheu, amigo íntimo de Fernando Pessoa, morreu há 100 anos.
O meu poema preferido continua a ser "Quase", seguido de "Caranguejola" e de "Serradura".

6 comentários:

  1. Somos todos e vivemos como ninguém.
    bj

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  2. Somos únicos, nas nossas particularidades.
    Bj

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  3. É um poema excepcional, sem dúvida.
    Beijinho
    ~CC~

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  4. um poeta (e um poema) que, de alguma forma, marca a nossa "modernidade"...

    gostei de ler aqui.

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  5. adoro o "Quase".
    há coisas que se perdem cedo demais. este homem devia ter ficado mais tempo entre nós...

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  6. Pequeno, mas com alma, CC. :)
    Beijinho e votos de feliz dia da mãe!

    É certo, heretico. Foi pena a sua tão curta existência. :)

    Laura, esse é o meu preferido. :)

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