Duy Huynh, "Freeform"
Oiço a tua voz - reconhecê-la-ia
ainda que, subitamente, falasses
outra língua...
Oiço a tua voz, dizia, e, dentro de mim,
um vulcão ameaça entrar em erupção
para, de seguida, se desfazer num rio de lava.
Oiço-a e, por instantes, sou pássaro
em sinuoso voo,
sou margem venturosa de um rio que,
por descuido, extravasa o leito.
Sonho-a e, nos meus sonhos, a tua voz,
desconhecida, outra,
perde-se dos meus dedos e da possibilidade
de a recolher límpida e inocente no meu colo.
deep, Março de 2011
em sinuoso voo,
sou margem venturosa de um rio que,
por descuido, extravasa o leito.
Sonho-a e, nos meus sonhos, a tua voz,
desconhecida, outra,
perde-se dos meus dedos e da possibilidade
de a recolher límpida e inocente no meu colo.
deep, Março de 2011
Em repetição por aqui...
Muito bonito!
ResponderEliminarE adorei a imagem!
Beijinhos:)
Obrigada, Isabel. :)
ResponderEliminarBeijinhos
belas palavras...
ResponderEliminarbem reeditado, pois o poema é muito bonito.
ResponderEliminarbeijinho
:)
Obrigada, Laura. :)
ResponderEliminarObrigada, Piedade. :) Beijinho