quinta-feira, novembro 19, 2015

Memórias

Entra na cozinha, onde eu e a mãe conversamos, sem alarido e com um sorriso doce, que não perdeu desde criança. Levanto-me para a cumprimentar e reparo que aperta nas mãos um saco de água quente cuja capa é um elefante cinzento de peluche.

- Eu conheço esse elefante. - comento, em tom de brincadeira - Há muito tempo que não o via.

Em troca, recebo novo sorriso. À memória vem-me a imagem da menina que conheci, com catorze ou quinze meses, há vinte e dois anos.

5 comentários:

  1. Belo excerto, será o prenúncio de algo maior?
    bj

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  2. Momentos bons que enchem os dias!
    Um beijo, deep.

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  3. Penso que não passará de um apontamento, Armando Sena. Obrigada.:)

    Bj

    Ainda que breves, são momentos reconfortantes, Isabel.:)

    Um beijo

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  4. E são tão bons, não é, Laura? :)

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