sábado, junho 02, 2012

Amar-te

Amar-te
não é a minha escolha
antes a minha sina,
muitas vezes noite,
raramente luz...


Amar-te
é, em manhãs claras, 
bênção,
quase sempre, maldição.


Amar-te é lâmina,
golpe de espada, 
por vezes, brisa ou orvalho,
quase sempre perdição...


Deep/ Junho de 2012

4 comentários:

  1. Há amores assim

    onde se fala por gestos

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  2. E sendo sempre uma «perdição», amar não deixa nunca de ser uma «bênção». (O poema está muito bem conseguid!)

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  3. Assim é, Mar Arável! :)

    Anónimo, tem razão, amar é sempre uma bênção, ainda que esse amor nem sempre seja correspondido. Obrigada!

    Elsa, obrigada!

    Boa semana para todos. :)

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