ainda que, subitamente, falasses
outra língua...
Oiço a tua voz, dizia, e, dentro de mim,
um vulcão ameaça entrar em erupção
para, de seguida, se desfazer num rio de lava.
Oiço-a e, por instantes, sou pássaro
em sinuoso voo,
sou margem venturosa de um rio que,
por descuido, extravasa o leito.
Sonho-a e, nos meus sonhos, a tua voz,
desconhecida, outra,
perde-se dos meus dedos e da possibilidade
de a recolher límpida e inocente no meu colo.
"Deep", Março de 2011
Imagem e poema num encaixe perfeito.
ResponderEliminarParabéns deep pelos teus magníficos posts.
Beijinhos e bom domingo.
Muito obrigada! Beijinhos e bom domingo também para ti ;)
ResponderEliminarbelíssimo poema e belíssima fotografia, deep. Parabéns por ambos, pela sensibilidade expressa e pela 'poesia' do post.
ResponderEliminarAbraço e uma óptima semana!
Deep,
ResponderEliminaré um poema que nos traz imagens belíssimas repassadas de um sentir saudoso e inconformado.
Sublinho:
"perde-se dos meus dedos e da possibilidade
de a recolher límpida e inocente no meu colo".
Um beijo
Muito bela, esta poesia!
ResponderEliminarObrigada a todas pelas palavras e por me fazerem companhia. Abraços. :)
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