Surdo, subterrâneo rio de palavras
me corre lento pelo corpo todo;
amor sem margens onde a lua rompe
e nimba de luar o próprio lodo.
Correr do tempo ou só rumor do frio
onde o amor se perde e a razão de amar
--- surdo, subterrâneo, impiedoso rio,
para onde vais, sem eu poder ficar?
Eugénio de Andrade
A minha modesta homenagem ao poeta, que completaria hoje 88 anos.
Angustiante... apesar de belo!
ResponderEliminar;)****
Por aqui (a par do José Gomes Ferreira, hoje tão esquecido) comecei a gostar de poesia. Acho que foi uma bela iniciação.
ResponderEliminarBom fds
~CC~
tamanha limpidez de ideias magoa a vista... ainda bem que te lembraste...
ResponderEliminarbjokas
maria3