Toda a poesia
é luminosa, até
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
Feliz dia da poesia!
Que não nos falte a poesia, claro. Com o Eugénio de Andrade sempre a inspirar-nos. Que bom lê-lo aqui.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Que nunca nos falte a poesia, Graça!
EliminarUm beijo