Porque o Natal também se faz de boas memórias...
Tu ignoras esse Natal
que persiste na minha memória
e me aconchega.
que persiste na minha memória
e me aconchega.
Falo desse Natal que é ainda o meu avô
a abrir a porta que dava para o cortinheiro
às manhãs frias.
a abrir a porta que dava para o cortinheiro
às manhãs frias.
Ou um santo António
a assomar numa nota de vinte escudos,
a cor e o aroma das tangerinas
e das laranjas, que se ofertavam ao menino.
a assomar numa nota de vinte escudos,
a cor e o aroma das tangerinas
e das laranjas, que se ofertavam ao menino.
O Natal em que a roupa dormia, gelada,
no estendal da varanda,
a chama e o calor da fogueira que procurávamos
depois da missa do galo, quando as luzes da aldeia
se apagavam.
no estendal da varanda,
a chama e o calor da fogueira que procurávamos
depois da missa do galo, quando as luzes da aldeia
se apagavam.
Os almanaques do tio, o arroz doce da tia,
que repousava na sala que só se abria
para as visitas em dias de festa.
que repousava na sala que só se abria
para as visitas em dias de festa.
Foi num desses natais
que recebi o meu primeiro relógio.
que recebi o meu primeiro relógio.
A partir de então,
aprendi a voracidade das horas,
o efeito corruptor do tempo,
aprendi a voracidade das horas,
o efeito corruptor do tempo,
deep, dezembro de 2013
Bom Natal, Deep. Beijos
ResponderEliminarMuito obrigada, João.
EliminarUm Novo Ano próspero! Beijos
Continuação de Boas Festas:))
ResponderEliminarBeijinhos:))
Muito obrigada, Isabel.
EliminarContinuação de Festas Felizes e votos de um Novo Ano próspero. Beijinhos
Ainda Natal, Ano Novo à porta, tempo de votos de Festas Felizes.:)
ResponderEliminarFeliz 2020, com tudo de bom e junto da família!
ResponderEliminarBeijinhos:))
Tudo pelo melhor
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