«Inventar poemas. (...) Tens razão. Tinha as palavras todas num sítio perto do pensamento. Quase lá. Mas o circuito é infindável e as palavras são matreiras. Gostam de se esconder e, quando vamos dar com elas, estão nos textos dos outros. [...]
Inútil ir à procura das palavras. [...] Mesmo que vá dar com as malvadas, com as palavras verdadeiras, com as palavras minhas, nos textos dos outros.»
Julieta Monginho, A Terceira Mãe
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