Soizick Meister
Magros de sentimentosArrastamo-nos por dias
De modorra e de silêncio.
Buscamos, na luz opaca,
Agasalho para um coração
exilado de abraços e de ternura.
Procuramos, na monótona cor,
a flor rubra, o sopro
que nos falha, a voz
que em nós finda.
Deslizamos, sonâmbulos,
pela berma do que fomos,
onde não restam seiva ou sangue,
onde já não pousam cantos
nem voos de aves.
Ali, onde as sementes
se esqueceram
de amadurecer flores.
Ali, onde nos sobram horas
e braços
para tão pouca vida.
deep, Abril de 2013
deep, adivinhaste que 'isto' hoje assenta-me na perfeição.
ResponderEliminarBoa semana!
Poema de uma ternura magistral. Lindo demais.
ResponderEliminar.
* Aroma da papoila ... E a outra face do sentimento *
.
Resto de dia feliz.
Há dias assim, não é, Isabel?
ResponderEliminarBom fim de semana. :)
Obrigada, Gil.
Bom fim de semana. :)