Conto até cem e, se não chegares antes dos cem, vou-me embora. Não chegaste antes dos cem. Conto de cem a um e, se não chegares antes do um, vou-me embora. Não chegaste antes do um. Conto dez automóveis pretos e, se não chegares antes dos dez automóveis pretos, vou-me embora. Não chegaste antes dos dez automóveis pretos. Nem antes dos quinze taxis vazios. Nem antes dos sete homens carecas. Nem antes das nove mulheres loiras. Nem antes das quatro ambulâncias. Nem sequer antes dos três corcundas e, entretanto, começou a chover.
Parece-me que somo especialistas no que se refere à arte da espera. Eu também espero muito.
ResponderEliminarSe se alcança, luisa, não é mau... :)
ResponderEliminarEscrever nas cinzas
ResponderEliminarque nos doem
Talvez seja isso, Mar Arável...
ResponderEliminarEsperamos sempre por alguma coisa
ResponderEliminare quando pararmos de esperar é porque não há mais nada para esperar
É isso, Luís. :)
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