Chegou-me ontem às mãos, pelo correio. Sacrifiquei algum tempo de sono e cheguei a meio das 221 páginas.
Caderno de Memórias Coloniais é um relato magoado de uma rapariga, em vésperas de partir para a Metrópole, e depois já neste país, que lhe pareceu retrógrado e onde não se sentiu acolhida. A obra constitui, ao mesmo tempo, um retrato da supremacia e dos abusos dos brancos sobre os negros colonizados, da revolta posterior destes. Tudo numa linguagem nua e crua, irónica, sem paninhos quentes.
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