«O Douro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. (...) Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.»
Miguel Torga, Diário XII
Hoje foi dia de visita ao Parque do Douro Internacional. O céu não se prestava a fotografias, mas fez-se o que se pode. Afinal, o objectivo não era fotografar...
Penedo Durão, Freixo de Espada-à-Cinta
Fraga do Puio, Picote
Miranda do Douro/ Espanha
O "2", que resulta da formaçao de algas, líquenes e leveduras, numa rocha nas arribas espanholas
O Douro visto do barco, que nos levou a ver a fauna e a flora das arribas, numa viagem de uma hora
Miranda do Douro à vista!
Ninguém como Torga entendeu este reino de silêncio e maravilha.
ResponderEliminarUm beijo
Lídia
o Douro a mim mata-me de bonito :)
ResponderEliminarLídia, ainda que tivesse saído daqui, Torga nunca deixou de ser um homem da terra, com um acentuado sentimento telúrico.
ResponderEliminarUm beijo
Laura, fico sempre extasiada. :)