Não temas a trovoada,
o aconchego do relâmpago.
Senti-la aqui tão perto
é um regalo a poucos concedido.
o aconchego do relâmpago.
Senti-la aqui tão perto
é um regalo a poucos concedido.
Se a
casa tremer,
lembra-te que não é de medo
nem do frio das paredes.
lembra-te que não é de medo
nem do frio das paredes.
As
casas só tremem
porque estão de pé,
fundadas na terra que recebe
as ossadas dos relâmpagos:
as trovoadas.
porque estão de pé,
fundadas na terra que recebe
as ossadas dos relâmpagos:
as trovoadas.
Não temas os mortos
nem o aconchego dos vivos,
nem deixes morrer nos vivos
as trovoadas que fazem tremer
as casas.
nem o aconchego dos vivos,
nem deixes morrer nos vivos
as trovoadas que fazem tremer
as casas.
Henrique Manuel Bento Fialho, Dança das feridas
Por vezes precisamos de uma ou outra trovoada que nos abane e nos lembre que estamos vivos e que precisamos fazer alguma coisa disso.
ResponderEliminarSem dúvida, luisa. :)
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