Às vezes vêm de muito longe:
de fatigadas viagens,
de mortes prematuras,
de excessivas solidões.
Mas vêm.
E trazem a inicial pureza das fontes.
E a lâmina do silêncio.
E a desordem da noite.
E a luz extenuada do olhar.
Tão cúmplices, as palavras.
de fatigadas viagens,
de mortes prematuras,
de excessivas solidões.
Mas vêm.
E trazem a inicial pureza das fontes.
E a lâmina do silêncio.
E a desordem da noite.
E a luz extenuada do olhar.
Tão cúmplices, as palavras.
Graça Pires
ResponderEliminarA Graça tem uma cumplicidades enorme com as palavras e daí estas preciosidades que nos cativam.
Um beijo
Lídia
Sempre há palavras que nos salvam.
ResponderEliminarBelas, sempre, as palavras da Graça, Lídia. :)
ResponderEliminarUm beijo
luisa, como disse o poeta O'Neill, "há palavras que nos beijam"... talvez sejam essas que nos salvam. :)
a Graça é uma enorme poetisa, que muito admiro
ResponderEliminare me concede o privilégio de ser minha amiga.
gostei muito de a ler aqui.
beijo