«Afirmar o interior do país e o meio rural como uma realidade folclórica, exótica, ligada exclusivamente ao passado, é um insulto. Se existe agora, neste momento, então é presente. Se há quem ande de carroça hoje, então hoje também se anda de carroça. Não é possível levar uma vida no passado, acorda-se sempre no dia em que se está. Defender que a realidade do interior não é contemporânea transporta a visão tendenciosa e preconceituosa de que o nosso tempo é intrinsecamente urbano.»
José Luís Peixoto
O resto do texto aqui.
Gostei que trouxesses aqui este texto do JL Peixoto. Apenas concordo em parte com a opinião dele. Por exemplo, comparar anedotas feitas com base em pessoas que vivem no meio rural com 'brincadeiras' dessas de teor racista ou homossexual, não me parece bem.
ResponderEliminarBoa semana, deep!
Bem observado, e sim, se existe não é passado é presente. Parece óbvio, mas não é, tendo em conta isso mesmo, o relato do interior do país como algo excêntrico no passado.
ResponderEliminarEu concordo com José Luís Peixoto. O interior do país também tem futuro. É preciso é dar-lhe oportunidades...
ResponderEliminarMuito bom.
Uma boa semana.
Beijos.
ResponderEliminarA desertificação de uma parte do país entristece-me profundamente.
Bj.
Lídia
Isabel, penso que ele fez essa comparação para mostrar que, em qualquer dos casos, é sinal de preconceito e de menosprezo.
ResponderEliminarBoa semana! :)
Conta corrente, infelizmente, para muitas pessoas, o interior continua a ser sinónimo de atraso e de pitoresco. :)
Graça, as oportunidades são negadas pelo poder central, não raras vezes.
Boa semana. Bejos
Lídia, quem viu as aldeias com mais gentes e agora as vê quase desertas fica com um aperto no peito.
Bj