Há uma gramática aberta
no teu corpo, e soletro cada palavra
que o teu olhar me oferece.
Limpo as sílabas que te
escorrem pelo rosto com um lenço de
vidro, descobrindo a tua transparência.
E sais de dentro de um pó de
advérbios, para que eu te dê um nome,
e a vida volte a correr por ti.
Nuno Júdice
no teu corpo, e soletro cada palavra
que o teu olhar me oferece.
Limpo as sílabas que te
escorrem pelo rosto com um lenço de
vidro, descobrindo a tua transparência.
E sais de dentro de um pó de
advérbios, para que eu te dê um nome,
e a vida volte a correr por ti.
Nuno Júdice
que bonito...acho que vou roubar...
ResponderEliminar:)
este senhor tem poemas maravilhosos.
ResponderEliminarJúdice, as palavras, a gramática, os afectos, a ausência, a gramática dos afectos e dos corpos... sei lá! Um novo post para as meninas que gostaram do anterior!
ResponderEliminarana, rouba à vontade. Gosto destes roubos. :)
magnífico poema
ResponderEliminargosto muito desse "limpar de advérbios"
beijo
Manuel, fico sempre "invejosa" dos poetas que têm uma relação íntima, embora nem sempre fácil certamente, com as palavras e as suas múltiplas combinações.
ResponderEliminarBeijo