(Um desenho surripiado à mana)
[...]
E as mães
(...)
Sentam-se, e estão ali num silêncio demorado e apressado,
vendo tudo,e queimando as imagens, alimentando as imagens,
enquanto o amor é cada vez mais forte.
E bate-lhes nas caras, o amor leve.
O amor feroz.
E as mães são cada vez mais belas.
Pensam os filhos que elas levitam.
Flores violentas batem nas suas pálpebras.
Elas respiram ao alto e em baixo.
São silenciosas.
E a sua cara está no meio das gotas particulares
da chuva,em volta das candeias.
No contínuo escorrer dos filhos.
[...]
(...)
Sentam-se, e estão ali num silêncio demorado e apressado,
vendo tudo,e queimando as imagens, alimentando as imagens,
enquanto o amor é cada vez mais forte.
E bate-lhes nas caras, o amor leve.
O amor feroz.
E as mães são cada vez mais belas.
Pensam os filhos que elas levitam.
Flores violentas batem nas suas pálpebras.
Elas respiram ao alto e em baixo.
São silenciosas.
E a sua cara está no meio das gotas particulares
da chuva,em volta das candeias.
No contínuo escorrer dos filhos.
[...]
Herberto Helder
Sim, o amor de mãe é cada vez mais forte.
ResponderEliminarCada dia se gosta mais dos filhos e isso não tem nada que ver com a idade.
Beijos, deep!
Tão bonitos, ambos!
ResponderEliminarlindo!!
ResponderEliminarexcelente escolha
ResponderEliminarabraço
Obrigada a todas, pelas palavras e pela companhia.:)
ResponderEliminarBeijos
Bonito!
ResponderEliminarObrigada, Isabel!
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