sábado, abril 16, 2016

Nessa tarde


(Ao fundo, a Graciosa)
Nessa tarde em que as aves
adivinhavam tempestades
recolhi as velas
e fiz-me barco ancorado.

Nessa tarde de sal e maresia
lancei os sonhos ao mar
e deixei que, num vaivém de espuma,
se fizessem ondas.

De olhos postos no horizonte em brasa,
fui concha e alga na orla do mar, fui farol...
E, no entanto, um maremoto me nascia no peito.

deep, 2012

5 comentários:

  1. Também já vivi tardes assim... Lindo!

    ResponderEliminar
  2. Eu que gosto tanto do mar fiquei maravilhada com este teu post.
    Beijo, deep!

    ResponderEliminar
  3. Isabel, fico contente que assim seja. Eu também gosto muitodo mar, mas há algum tempo que não o vejo.

    Beijo

    ResponderEliminar