Tinha um cravo no meu balcão;
veio um rapaz e pediu-mo
- mãe, dou-lho ou não?
- mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de mão;
veio um rapaz e pediu-mo
-- mãe, dou-lho ou não?
veio um rapaz e pediu-mo
-- mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
só não dei o coração;
mas se o rapaz mo pedir
-- mãe, dou-lho ou não?
só não dei o coração;
mas se o rapaz mo pedir
-- mãe, dou-lho ou não?
Eugénio de Andrade
Dou, claro… nem que depois diga “amo-te, mas não devia”. :)
ResponderEliminar:) É preciso arriscar, nêspera.
ResponderEliminarMemória viva
ResponderEliminarDá sim.Arriscar sempre e arrepender-se apenas do que não fez.
ResponderEliminarBoa semana e um beijo!
Boa memória, Mar Arável. :)
ResponderEliminarKátia, é sempre melhor.sim. Se não arriscarmos, estamos derrotados à partida.
Boa semana. Bj