Somos folhas breves onde dormem
aves de silêncio e solidão.
Somos só folhas ou o seu rumor.
Inseguros, incapazes de ser flor,
até a brisa nos perturba e faz tremer.
Por isso a cada gesto que fazemos
cada ave se transforma noutro ser.
aves de silêncio e solidão.
Somos só folhas ou o seu rumor.
Inseguros, incapazes de ser flor,
até a brisa nos perturba e faz tremer.
Por isso a cada gesto que fazemos
cada ave se transforma noutro ser.
Eugénio de Andrade (que nasceu há 93 anos)
O nosso Eugénio
ResponderEliminarsempre vivo
A fotografia é mesmo muito bonita. Parece uma pintura.
ResponderEliminarE a poesia de Eugénio de Andrade é sempre linda:)
Beijinhos:)
...e a fotografia tem algo de pintura japonesa...muito bonita!
ResponderEliminaro corpo nasceu há 93 anos
ResponderEliminaro poeta consegue-se saber talvez
o meu geninho, só sei que estava sentado numa cadeira do liceu de setubal quando me apareceu
bem haja uma professora de quem não me lembro sequer do nome, mas que partilhava esse gosto
"rumor" de Poesia. aqui...
ResponderEliminarbeijo
Eugénio de Andrade
ResponderEliminarsempre vivo
Obrigada, a todos, pelas palavras e pela presença.
ResponderEliminarBom fim-de-semana.:)
Beijos
o frágil e eterno eugénio...
ResponderEliminarTalvez daí venha a beleza da sua poesia,ana. :) Beijo
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