domingo, novembro 29, 2015

Nessa luz de sol morno


Edward Hopper, "Coffee"
Há um esquisso de intimidade
nesse aroma de café
que inaugura a manhã e que,
a conta-gotas,
se imiscui no cheiro
permanente dos livros.

Há um secreto aconchego
nessa luz de sol morno
que entra pela janela,
nesse silêncio cortado, a espaços,
pelas vozes abafadas dos vizinhos.

[...]

O que falta do texto está aqui.

6 comentários:

  1. Gostei muito do poema (gostava de ter sido eu a escrevê-lo e poderia ser...se soubesse escrever assim...)

    A pintura é de um pintor de que gosto imenso e a princípio parecia-me uma foto - que pensei ser tua.

    Bom domingo:)

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  2. Obrigada, Isabel.:)

    Não escreveste este texto, mas estou certa de que poderás escrever outros. Este não passa de um mero devaneio, como costumo dizer.

    Também gosto muito do Hopper.

    Bom domingo. Bjs

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  3. Cheirou-me aqui a café, senti o sol a entrar pela janela (embora seja agora noite), segui o caminho para o resto do poema, deixei-me levar por outras memórias. :)

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  4. Penso que deve ser bom sinal, Luísa. :) Obrigada.

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  5. Obrigada, Isabel.:)

    Boa semana. Beijo

    Luís,não sei o que significam as reticências... ainda assim, obrigada. :)

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