À minha volta, as conversas rebentam, paralelas às sucessivas intervenções de algumas pessoas. As mulheres predominam e dominam. Atropelam-se. Cada uma quer chegar antes das companheiras ao pódio de nada. O único elemento masculino não consegue fazer-se ouvir. Obviamente, está cansado. As poucas palavras que pronuncia tombam como pétalas de uma flor que vai perdendo o viço.
A certa altura, desligo, entro em slow motion cerebral e auditivo. Sei que, se não desligar, o desespero transformar-se-á em exaspero e este numa dor quase física.
Procuro as últimas páginas do caderno e alinhavo, o mais discretamente que consigo, uns devaneios - fuga possível de um ambiente que me é muitas vezes hostil, ao qual, não raras vezes, sinto não pertencer.
Procuro as últimas páginas do caderno e alinhavo, o mais discretamente que consigo, uns devaneios - fuga possível de um ambiente que me é muitas vezes hostil, ao qual, não raras vezes, sinto não pertencer.
Estou contigo. ;)
ResponderEliminarÉ preciso fazê-lo a bem da nossa sanidade mental.
Tem um bom dia, deep!
Sem dúvida, Isabel! :)
ResponderEliminarUm bom dia também para ti.Bj
Às vezes são ambientes onde temos mesmo que estar, por questões profissionais; não sei se é o caso...eu detesto esses ambientes!
ResponderEliminarDesenhar ou "devanear" são boas opções!
Bom fim-de-semana, Luísa:)
Não podemos escapar-lhes, Isabel, mas podemos sempre "desligar" quando se entra em discussões que nos parecem estéreis. Como não tenho qualquer jeito para o desenho, alinhavo umas frases. :)
ResponderEliminarBom fim-de-semana. Beijinho