Sinto que cresci contigo,
que aprendi uma linguagem nova
para dialogar com o meu corpo.
Mas aprendi também
que não basta dizer à dor
que pare,
não basta gritar-lhe que vá embora.
Ela teima, persiste,
mais agora, que me faltam as forças,
mais agora que perdi o jeito
para iludir as esperas.
Sei que cresci contigo,.
Aprendi que há sentimentos
que habitam o limiar do indizível
e têm a duração duma luz fugaz
que antecede a noite.
Aprendi que não há crescimento
sem dor
e que, por mais que jogue,
jamais conhecerei as regras do jogo
jamais serei o jogador astuto e
destro na arte da batota.
deep, 15 de Maio de 2015
todos os dias aprendemos algo.
ResponderEliminare já é tanto!
belo o teu poema!
bom final de semana.
beijo
:)
Obrigada, Piedade! :)
ResponderEliminarBom fim-de-semana. Bj
Muito bonito! Sentido de sentir, sentido da vida, sentido da metáfora que nos leva ao princípio do indizível. you konw what I mean! :) Beijos
ResponderEliminarObrigada, Paula. :)
ResponderEliminarBeijos e votos de óptimo fim-de-semana.
É bonito, também um bocadinho triste. Que sejam as palavras a absorver essa tristeza
ResponderEliminar~CC~.
Obrigada, CC. :) As palavras, sobretudo escritas, ajudam sempre a aliviar as feridas ou a cauterizá-las.
ResponderEliminarBj e votos de bom fim-de-semana. :)
Gostei muito do poema. Escreves bem.
ResponderEliminarBoa semana:)
Obrigada, Isabel! :)
ResponderEliminarPoema que rima com desabafo. Bonito.
ResponderEliminarPassávamos bem sem os ensinamentos da dor, mas ela é mesmo persistente.
bj amg
Seria mais fácil se não tivéssemos a dor por companhia, Carmem. :)
ResponderEliminarObrigada!
Bj