Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu
nem houve estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
para que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe.
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu
nem houve estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
para que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe.
Sebastião da Gama
Imagem de Margarita Sikoskaia
Este poema é muito bonito.
ResponderEliminarA etiqueta diz "aniversário": se assim é, muitos parabéns e muitos dias felizes pela vida fora!
Um beijo e resto de bom fim-de-semana:)
Obrigada, Isabel. :)
ResponderEliminarDe facto, ontem, foi o meu dia de aniversário, que passei muito bem, na companhia de familiares e amigos.
Beijo e um bom domingo
Bjs tantos
ResponderEliminarMuito obrigada, Mar Arável. :) Bjs
ResponderEliminarum dos melhores poema de Sebastião da Gama.
ResponderEliminaruma belíssima escolha.
beijinho
:)
Obrigada, Piedade. :)
ResponderEliminarBeijinho