(Imagem de Philippa Jones)
Hoje acordei com a dor das árvores;estou de pé e o meu tronco sustém
o vazio e a solidão dos ramos
côncavos de espera,
impacientes de ternura.
Quero o bracejar dos pássaros,
ser refúgio dos ventos que me procuram,
tornar-me na folhagem que te abriga,
ser o ninho na tua noite, aberto
com a inquietação e a serenidade
dos rumores das aves mais tardias.
Não, desta vez não vou com os ventos...
Lília Tavares, Parto com os ventos
Bonito poema e imagem!
ResponderEliminarBom fim-de-semana:)
São,sim!
ResponderEliminarBj
Acrescentas sempre valor com o que publicas dos outros e especialmente nas tuas divagações e fotos, e o carinho com que o fazes. Obrigada!
ResponderEliminarPaula, sou eu quem deve agradecer, as palavras, a companhia, o carinho. :)
ResponderEliminarUm xi