Lembro-me que era tempo de
castanhas e que frequentávamos a então chamada Escola Primária. Na manhã de um
dia que nasceu pouco simpático, saímos para o campo, a pé, com as professoras. Depois
de termos feito o magusto, comido as castanhas e de termos “enforretado” (tisnado) as caras, como mandava a tradição,
preparámo-nos para fazer o caminho de regresso à vila. Escassos minutos
depois, fomos surpreendidos por uma chuva impiedosa, que nos obrigou a
abrigarmo-nos numa curriça. Não estou certa do desfecho, mas tenho a vaga ideia
de que alguém nos foi buscar de camioneta, algo que já teria sido combinado,
visto que, naquele tempo, os telemóveis estavam longe de existir.
:)
ResponderEliminarMemórias semelhantes, numa escola da Beira Alta. Mas sem chuva.
Ao entrar em casa, a minha irmã, mais nova que eu 5 anos, fechou-me, com um grito de susto, a porta na cara (enforretada) e foi a correr chamar a mãe.
Todos os anos me lembro disto.
Bem me lembro desses magustos, eram idênticos os meus. Gosto muito da fotografia, beijinhos Luísa
ResponderEliminarEntre Trás-os-Montes e a Beira Alta, há, certamente, muitas semelhanças, Helena. Boas memórias estas. :)
ResponderEliminarImagino que sim, Paulinha. Afinal, vivíamos tão perto! Obrigada.
ResponderEliminarBeijinhos
No meu tempo creio que não se faziam esses magustos na escola. Pelo menos não me lembro de nenhum, mas lembro-me de os fazer com os amigos da vizinhança.
ResponderEliminarFazemo-los agora na minha escola, com os alunos. A mesma escola onde eu andei.
Bom fim-de-semana :)