E, de súbito, há essa luz
que se espalha sobre a tarde,
essa luz invasora
que traz o passado pela mão,
que o arrasta,
e mo devolve em fragmentos,
como um tempo já sem préstimo.
E, de súbito, é verão na primavera…
Vozes antigas ecoam na minha cabeça
como um mantra,
como uma ladainha,
uma canção infantil.
Vejo-me menina,
alma sem mácula e sem mágoas,
corpo pequeno que se enrola
nas palavras alheias,
pronunciadas sem pressa.
Muito bom!
ResponderEliminarConheço bem essa sensação.
:)
Obrigada, Helena. :)
ResponderEliminarMuito bonito; talvez um pouco dessa luz e da criança que fomos permaneça sempre connosco. Gosto de acreditar que sim.
ResponderEliminarBom fim-de-semana :)
Obrigada, Isabel. :)
ResponderEliminarPor vezes, sinto isso mesmo.
Bom fim-de-semana.