nos teus olhos, líquidos, perscrutadores,
e sei que tudo está onde deve estar:
a luz filtrada que, tacteando, sobe do chão
até à parede e nos avisa que a tarde declina;
a voz implacável da Nina
a derramar sobre nós "I put a spell on you";
a borboleta que, a espaços,
pousa sobre as zínias do quintal;
os teus dedos, lentos,
a desenhar ternuras nas cicatrizes
que são mácula no meu corpo.
Deep/ Maio de 2014
ResponderEliminarA serenidade do ser-se no lugar onde melhor se é.
Um beijo
Obrigada, Lídia, pela visita e pelas palavras.
ResponderEliminarUm beijo
tão terno e bonito....
ResponderEliminar:)
Obrigada, Piedade. :)
ResponderEliminarE assim se completa a vontade. Belo e sereno texto.
ResponderEliminarbj
Obrigada, Armando. :)
ResponderEliminarBj