E, de súbito, há essa luz
que se espalha sobre a tarde,
essa luz invasora
que traz o passado pela mão,
que o arrasta,
e mo devolve em fragmentos,
como um tempo já sem préstimo.
E, de súbito, é verão na primavera…
Vozes antigas ecoam na minha cabeça
como um mantra,
como uma ladainha,
uma canção infantil.
Vejo-me menina,
alma sem mácula e sem mágoas,
corpo pequeno que se enrola
nas palavras alheias,
pronunciadas sem pressa.
Deep, 15 de Maio de 2014
Não há poemas perfeitos, mas, se os houvesse, este seria um deles. De tal modo que até gostaria de ter sido eu a escrevê-lo...
ResponderEliminarExcelente, gostei imenso.
Tem um bom fim de semana, querida amiga.
Beijo.
Bonito. Parabéns! :)
ResponderEliminarMuito obrigada, amigo Nilson. Como não ficar comovida com tamanho elogio.
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana. Beijo
Anónimo, muito obrigada!
Um bom fim-de-semana. :)
Muito bonito! Muito verdadeiro!
ResponderEliminarE a foto também.
Boa semana!
Muito obrigada, Isabel!
ResponderEliminarBoa semana. Bj
e de súbito
ResponderEliminaras recordações ecoam em nós
muito belo!
:)
Linda foto!
ResponderEliminarE é bom perpetuar essa condição por entre as névoas e alegrias de cada dia...
ResponderEliminar:)
Obrigada, Piedade, Rui e Daniel!
ResponderEliminarBom resto de semana! :)