Cansei-me de imaginar o amor
no teu rosto e de me inebriar,
supondo ouvir a tua voz.
Dói-me este xaile que ponho
sobre os ombros quando se faz noite
e o frio chega como único companheiro.
Pesa-me como um fardo
que me impus carregar.
Ainda me pesam pouco os anos
e as rugas são apenas promessas
sobre o meu rosto.
Entro, por isso, em casa e,
por agora, fecho a porta.
As flores que puser na jarra
serão para mim,
como será minha a música
que, mansamente, bordará
as minhas horas.
Da janela, concedo-me olhar a lua,
companheira luminosa que,
pontual e promissora,
nunca falta aos encontros que marca.
Deep, 18 de Setembro de 2013
É triste, mas é bonito!
ResponderEliminarA foto está muito bonita!
É engraçado, que, hoje, estava no campo, mais ou menos à hora que a foto foi tirada, porque a luz é do lusco-fusco, quase às oito horas (não?) e só não tirei uma foto, por preguiça de tirar a máquina da carteira, que estava dentro do carro. Resumindo: perdi uma boa foto!
Obrigada, Isabel! :) A primeira foto é de Agosto, a segunda, que publiquei agora, foi tirada há minutos.
ResponderEliminarNo fim da tarde, a lua estava magnífica. Infelizmente, também não tinha a máquina comigo.
Bj
Gostei. ( como sempre) beijo
ResponderEliminarObrigada, anónimo/a! Beijo
ResponderEliminarA Lua, fiel e pontual confidente.
ResponderEliminarPoema muito belo.
bj
Obrigada, Armando Sena. Bj
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