(Imagem de Soizick Meister)
Apesar das cores inigualáveis, dos frutos que oferece, do intimismo que se associa a esta estação, há um lado obscuro no outono, um lado B que preferia saber viver de outra forma.
A diminuição da intensidade e das horas de luz, os dias húmidos e cinzentos, o frio que chega sem aviso deprimem-me, entram-me no corpo, tomam-me os ossos e a alma que, como o céu, por vezes, se pinta de um cinzento opaco e por ele se deixa oprimir, como se não houvesse outra saída, uma possibilidade de luz.
É certo que vou encontrando subterfúgios para que a tristeza e o vazio não vençam e, assim, passo a passo, me vou adaptando ao convívio com estes dias tristonhos, mas, nesse entretanto, as minhas maiores vontades são dormir e fugir para onde haja sol.
É certo que vou encontrando subterfúgios para que a tristeza e o vazio não vençam e, assim, passo a passo, me vou adaptando ao convívio com estes dias tristonhos, mas, nesse entretanto, as minhas maiores vontades são dormir e fugir para onde haja sol.
Sinto exatamente o mesmo nesta altura do ano.
ResponderEliminarMelhores dias virão, não é assim?
ResponderEliminarBom fim-de-semana. :)
Só não gosto dos dias mais pequenos...Mas as cores,os aromas, a lareira,as folhas das árvores...Adoro!!
ResponderEliminarTambém há muitas coisas que adoro no outono, mas enquanto não me habituo...
ResponderEliminar:)