(Trás-os-Montes)
Como é possível perder-te sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
Maria Teresa Horta
Maravilhoso, maravilhoso....
ResponderEliminarMuito bonito, mesmo. ;)
ResponderEliminarUma dicotomia muita bela.
ResponderEliminar:)
PS: A fotografia é belíssima, deep.
ResponderEliminarSe me permites, merecia maior dimensão ;)
R., é, de facto,um bonito poema.
ResponderEliminarMuito obrigada! (Aumentei o tamanho da fotografia)