(Pocinho, 12 de Maio de 2012)
Foi desta estação que eu parti, vezes sem conta, rumo a Porto-S. Bento. Aqui chegavam, de camioneta, de táxi ou na boleia de um familiar ou de um amigo, passageiros vindos de vários concelhos próximos: Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Vila Nova de Foz Côa, Mêda, Figueira de Castelo Rodrigo, ..., para apanhar o comboio que partia, se a memória não me atraiçoa, duas a três vezes por dia. Na altura, o movimento era, sobretudo às 9 horas, significativo, de modo algum comparável ao de outras estações maiores, ainda assim significativo.
No dia 12, passei por lá. Como o relógio de uma das imagens indica, eram 10 horas. Experimentei alguma tristeza quando constatei já não haver bilheteira e que a presença humana, além de mim e da minha companheira de viagem, estava limitada a duas pessoas de idade e ao funcionário do café.
Felizmente, o dia fizera-se luminoso e não deu tempo a que a nostalgia construísse ninho.
São quase todas muito parecidas. Ainda assim, deviam ser preservadas, porque são bonitas e marcam uma época.
ResponderEliminarQuerida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
A vida tem apeadeiros
ResponderEliminarLindas fotos. É uma pena o que se vai perdendo.
ResponderEliminarE vai-se perdendo uma parte do país...às vezes, sinto que estamos a ser empurrados para o litoral, ainda que a nossa vontade seja ficar nos montes...
ResponderEliminarElsa A.
Sim, Nilson, deveriam ser preservadas, mas, infelizmente, não é isso que está a acontecer. Algumas têm sido vandalizadas e outras, para que isso não aconteça, seladas. :)
ResponderEliminarMar arável, assim é. :)
Anónimo, obrigada. :)
Elsa, nem isso há-de ser motivo suficiente. :)
Boa sexta-feira para todos.