terça-feira, maio 01, 2012

Assim (também) se tece a felicidade

Há mais de uma hora que se fez madrugada. O corpo acusa cansaço, mas, como quase sempre, faço braço de   ferro com o sono. É esta a hora de estar a sós comigo. 
Pego no caderno, de capa preta e dura, imitação barata de Moleskine, e, com a cumplicidade da esferográfica, traço mais um devaneio.
Faço o balanço do dia que terminou, ressalvo o que de positivo e gratificante me ofereceu: algumas horas de trabalho sem atropelos, a conversa amena com uma amiga, uma hora de ioga em que o corpo se mostrou em sintonia com o espírito, as brincadeiras e os abraços das minhas sobrinhas.
Assim (também) se tece a felicidade.

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