"- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós – disse a raposa. – Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que é preciso fazer? – perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto…
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito… São precisos rituais.
(...)
- Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos..."
Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho
Bem.... eu tenho mesmo de ler o Principezinho!!!
ResponderEliminarCumprimentos
São histórias como esta que nos tornam pessoas melhores. Um dos mais belos livros de sempre.
ResponderEliminarValentim, este é um livro de todas as idades e nunca é tarde para o ler.
ResponderEliminarCumprimentos. :)
Clorinda, sem dúvida. :)
pena tê-lo perdido...
ResponderEliminarbjocas
maria3
Este e o Cavaleiro da Dinamarca...
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